Rejeitado chora o pateta, rejeitado escreve o poeta.

Numa certa manhã meu olhar vagava numa montanha,

Ao notar uma rara transpiração matinal,

Parecia que a terra evaporava,

Em forma de neblina matutina e natural.

Hoje minha alma tocou as nuvens noturnas do tempo,

Ao respirar uma rara solidão,

Parecia que meu desejo não morria,

Para um dia adormecer e ser lembrando numa canção.

Relembrando um pensamento quimérico,

Via-me com a poesia nos lábios,

Rasgando meu coração,

Parecia tão certo do que sentia,

Declamando a todos da minha paixão.

Lembro que nesse sonho uma rosa eu deixei,

Ficando com gotas de orvalho nas mãos,

Para misturar com certas lágrimas,

Que o vento carregava do meu rosto para o chão.

Divagava por algumas ruas rotineiras e escuras,

Forçando meu sentimento a dormi,

Pensava qual seria a tão sonhada cura,

Que a essa rejeição ordenasse um discreto fim...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 21/02/2008
Código do texto: T868489
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