Rejeitado chora o pateta, rejeitado escreve o poeta.
Numa certa manhã meu olhar vagava numa montanha,
Ao notar uma rara transpiração matinal,
Parecia que a terra evaporava,
Em forma de neblina matutina e natural.
Hoje minha alma tocou as nuvens noturnas do tempo,
Ao respirar uma rara solidão,
Parecia que meu desejo não morria,
Para um dia adormecer e ser lembrando numa canção.
Relembrando um pensamento quimérico,
Via-me com a poesia nos lábios,
Rasgando meu coração,
Parecia tão certo do que sentia,
Declamando a todos da minha paixão.
Lembro que nesse sonho uma rosa eu deixei,
Ficando com gotas de orvalho nas mãos,
Para misturar com certas lágrimas,
Que o vento carregava do meu rosto para o chão.
Divagava por algumas ruas rotineiras e escuras,
Forçando meu sentimento a dormi,
Pensava qual seria a tão sonhada cura,
Que a essa rejeição ordenasse um discreto fim...