A Estrada da Verdade

Ó menina das vestes compridas

Porque tais prantos escorrem de teu rosto delicado?

Iludida por esta vida sofrida

Quem agora ousa deixar-te neste estado?

Não creia em falsas palavras a ti dirigidas

Nem ouses arriscar teu pobre coração

Pois não sabes quais as verdades escondidas

E aprofundadas numa futura desilusão

Sintas a tua alma que te aconselha

Implorando que abras teus olhos inocentes

E vejas a mentira a qual te espelhas

Refletida covardemente em tua frente

Não te assustes com o que descobrirás

Pois a verdade pode parecer-te cruel e venenosa

Mas apenas piedosamente te mostrarás

O errante ser que predomina em tua vida enganosa

Desvia-te das garras as quais te prendem

A este mundo de falsas promessas e solidão

Seques as lágrimas que de teu rosto desprendem

E fujas para um lugar onde as alegrias te encontrarão

Assim finalmente encontrarás o teu destino

E poderás descansar tua alma aliviada

Esqueças as mágoas e angústias de teu passado cretino

E concentre-te apenas no futuro que construirás ao longo desta estrada

gili
Enviado por gili em 20/02/2008
Código do texto: T867816
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