sozinho

Um tronco perdido no cerrado

solitário

contorcido

sofrendo

O sol

com seu sorriso sarcástico

tronco ardendo

Na epiderme da terra

a febre

o ar é denso

fumaça

Pássaro banido

rasga o céu

com suas asas

O tronco jaz

escorre para dentro

Cinzas de uma vida

que se esvae

na última presença

derradeira água