AS FLORES DA SOLIDÃO...
As flores da solidão
Jorge Linhaça
10/02/2008
Se hoje, no teu jardim, cultivas
as flores frias da tua solidão;
Foi por que deixaste, o coração,
perder-se em vielas furtivas.
Se te sentes nua, e sem cobertor,
foi por que apagaste as fagulhas,
e quiseste aparar as unhas,
das garras ardentes do teu amor.
Se do teu banco vês o amor distante,
e a rosa vermelha já, a murchar,
pensa bem no que escolheste antes:
Quando preferiste te embriagar,
nos elogios de tuas cartomantes:
afogando o amor nesse teu mar.
As flores da solidão
Jorge Linhaça
10/02/2008
Se hoje, no teu jardim, cultivas
as flores frias da tua solidão;
Foi por que deixaste, o coração,
perder-se em vielas furtivas.
Se te sentes nua, e sem cobertor,
foi por que apagaste as fagulhas,
e quiseste aparar as unhas,
das garras ardentes do teu amor.
Se do teu banco vês o amor distante,
e a rosa vermelha já, a murchar,
pensa bem no que escolheste antes:
Quando preferiste te embriagar,
nos elogios de tuas cartomantes:
afogando o amor nesse teu mar.