Solidão

Na ilusão do meu conforto.

Em meio a tanta gente.

Percebi de repente.

Cruel sensação de angústia.

Que atormentava o meu ser.

Caprichos sutis da vida

Fez a alegria fenecer.

Com o passar dos dias.

Cada lembrança do teu rosto.

Sem nunca ouvir a tua voz.

Cada sensação de carinho.

Sem nunca ter me tocado.

E que tamanha esperança!

Ao despertar em ti o meu sentimento.

Oh! Meu amor que solidão!

Tráz-me a tua presença.

Sem ela as estrelas perecerão

Apenas lágrimas de luz a escorrer no meu rosto.

Com o olhar embaciado pelas lágrimas.

Mergulhada em tantos pensamentos,

Pergunto-me...

Ainda lembrarás de mim?

Das palavras que pronunciei?

Sente a sensação de que estou perto?

E terás a ilusão de que o chamo?

Zaía Cruis
Enviado por Zaía Cruis em 08/02/2008
Código do texto: T850841
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