DESTINO !

DESTINO !

Copíosamente chorando no silêncio da noite

Carpia a saudade, lamentando, com dó e pena

Tempos remotos, plena convivência e preciosos laços

Que a vontade do destino a afastou dos seus braços

- E agora, quando a vida podia ser mansa e serena

Chora e geme o triste choro, e cada dia, é um açoite.

De tanto marejar, aos olhos lhe sumiu o brilho

Mais propensa à morte, que à ventura e à vida

Nas mãos carrega a taça da infeliz existência

Lhe vigora o sentimento e a sutil pertinência

Do perspicaz desejo de quem geme arrependida

De ter sido esposa amada, sem nunca ter um filho !

São Paulo, 29/01/2008

Armando A. C. Garcia

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Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 30/01/2008
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