FRIO DA AUSÊNCIA!
Escrevi teu nome numa pluma
e o vi flutuando ante meus olhos,
tão perto e tão longe,
perceptível,
impálpavel,
como você, agora,
agora que aqui não estás
e eu quisera que estivesses
como antes,
como sempre,
como antes de
te tornares
uma lembrança,
uma triste e alegre
lembrança
que abriga minhas
manhãs ausentes de sol;
queimadas pelo frio de tua ausência,
que chega a cada noite
para dar um novo golpe
em meu coração
adormecido.