Cadê o moço

Cadê o moço

Que se arrima

Em íngreme trilha

A caminho do céu

Cadê o moço

Que enlouqueceu

De amor

Venda nos olhos

Os olhos cegou

E ficou sobre a rocha

Entre o abismo

E o céu

Cadê o moço

Que se fez

Refém

Das fantasias

De alguém

E não foi forte

Pra tomar posse

De si

E não se deixar

Invadir

De vazio de dor

Cadê o moço

Que sofre além

Dor só

De quem tem

Nó de amor

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 27/01/2008
Código do texto: T835312