Cadê o moço
Cadê o moço
Que se arrima
Em íngreme trilha
A caminho do céu
Cadê o moço
Que enlouqueceu
De amor
Venda nos olhos
Os olhos cegou
E ficou sobre a rocha
Entre o abismo
E o céu
Cadê o moço
Que se fez
Refém
Das fantasias
De alguém
E não foi forte
Pra tomar posse
De si
E não se deixar
Invadir
De vazio de dor
Cadê o moço
Que sofre além
Dor só
De quem tem
Nó de amor