CONSCIÊNCIA...

Frágil aparência, aprisionando-me.

Em conceitos imaginários, a te lamentar.

A razão, inquietas a alma em pensamentos,

Surgindo do nada, a que, o acaso importas,

Olhos semicerrados, não enxerga a resposta.

Induza a ampliação dos horizontes...

Sem quimeras ou anelos ardentes

Conquanto, - eu chegue ao esquecimento.

Dilatando o seu ser no infinito... Sem situá-lo

Aos passos do vazio impar.

Surges brilhante atomicamente

A alterar os distúrbios e inofensivo

Embala-se na rede dos meus gemidos,

Delírio, apenas, mas um, inconsciente.

Corrompe, entrega-me a aurora,

Mas dias passa-se sem demora.

A solidão inda busca tua esmola

De um sorriso, ou simplesmente um olhar...

Em direção a alma esquecida, perdi-me.

Já ao longe os pensamentos,

Identificar-me agora, pois dissolve a hora.

Refazer-me sentindo a tal despedida...

Despeço sim, de mim mesma sem demora.

A vergonha da existência impune as regras

Transitório, questiona impiedosa.

As atitudes então adormecida...

Inda eu, a galgar os sentidos encobertos.

Desculpar-se da saudade e nostalgia

Haverá, perdão certamente.

Na sensibilidade que aflora e cautelosamente

Renovando-se por não se saber quem se é.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 25/01/2008
Código do texto: T832358
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