CONSCIÊNCIA...
Frágil aparência, aprisionando-me.
Em conceitos imaginários, a te lamentar.
A razão, inquietas a alma em pensamentos,
Surgindo do nada, a que, o acaso importas,
Olhos semicerrados, não enxerga a resposta.
Induza a ampliação dos horizontes...
Sem quimeras ou anelos ardentes
Conquanto, - eu chegue ao esquecimento.
Dilatando o seu ser no infinito... Sem situá-lo
Aos passos do vazio impar.
Surges brilhante atomicamente
A alterar os distúrbios e inofensivo
Embala-se na rede dos meus gemidos,
Delírio, apenas, mas um, inconsciente.
Corrompe, entrega-me a aurora,
Mas dias passa-se sem demora.
A solidão inda busca tua esmola
De um sorriso, ou simplesmente um olhar...
Em direção a alma esquecida, perdi-me.
Já ao longe os pensamentos,
Identificar-me agora, pois dissolve a hora.
Refazer-me sentindo a tal despedida...
Despeço sim, de mim mesma sem demora.
A vergonha da existência impune as regras
Transitório, questiona impiedosa.
As atitudes então adormecida...
Inda eu, a galgar os sentidos encobertos.
Desculpar-se da saudade e nostalgia
Haverá, perdão certamente.
Na sensibilidade que aflora e cautelosamente
Renovando-se por não se saber quem se é.