No Silêncio da Dor
No espelho da alma, vejo o vazio,
A dor é constante, como o vento frio.
A mente que se perde, o corpo a vacilar,
Um suspiro profundo, querendo voar.
O medo é companheiro, inseparável amigo,
E as sombras do coração me chamam, sigo.
Na caminhada, o peso de um fardo tão real,
Às vezes, desejo sumir, buscar um novo final.
Mas entre as noites escuras, ainda há uma estrela,
A luz que, silenciosa, em cada dor se revela.
A esperança, mesmo tímida, se ergue no olhar,
Mostrando que a vida ainda tem a ensinar.
O silêncio grita, mas não desisto de lutar,
Pois mesmo nas lágrimas, posso me encontrar.
E apesar do medo, da dor e da perda,
Há sempre um caminho, uma alma que nos guarda.