Ego

Sopro de vento

No extremo solo da ilusão;

Brisa que desperta

Pra perto do chão

As miragens da alma em lamento.

Num deserto de morte

Temos a vaga impressão

De um oásis que se desnuda

Seja o sonho mais bonito

Nas mil faces pintadas,

Dia após dia.

Vestido com trajes ocultos,

Todo dia mudo de roupa,

Como quem muda de amor

Como se houvessem novas paixões

Incorporando meu ego

A cada minuto.

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 18/01/2008
Código do texto: T823030
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