CARTA DE ADEUS

Se tem uma coisa que mata e devora
uma e isto, que estou fazendo agora
lendo, os últimos textos seus.
Sofre, quem tem essa sorte ingrata
chora, por que e uma dor que mata
e ler, uma carta dizendo adeus.

Dói e maltrata a alma da gente
ao ve-la dizer que e inocente
e que sou eu, o único culpado.
O sofrer minha alma quase corrói
mas voce não vera o quanto me dói
no meu silêncio, pois ficarei calado.

Não discutirei, não vou ficar na teima
me entrego a essa dor que me queima
que parece querer o meu corpo explodir.
E como o último aceno em um enterro
que quer me cobrir com terra, por um erro
que comigo, se recusa a dividir.

Mas mesmo assim, não á irei esquecer
vou lutar, mas lutar para não vencer
como se não pusesse o fim numa poesia.
Nesse nosso mundo que e tão pequeno
sua carta, não  matará com esse veneno
o amor, que não morre com um so dia.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 17/01/2008
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