Ainda não
...ainda não é meu fim !
Queda ali,
num canto qualquer
Esquecida...meio sem vida
sequer entende o por quê
Após tanto tempo...
De nada valer ?
Nada, nada importa...
agora não !
nem aquele silencio profundo
Que mata a performance
Que baila ao seu redor
Insistente...Vívida...Cálida !
Que nada !
Pede apenas ,
Aquele silencio tolerante...
Pede inércia !
É a metamorfose do apelo do nada
Uma pausa pra imortalizar
O que espia seu olhar
cegamente mumificado
Entediado
Em pesares empoleirado,
Em espinhos sangrentos
Incêndio sem faíscas
Tampouco fagulhas
Em incêndio gélido
que queima e congela
Instantaneamente
Quimicamente justificável
Enredo sem fim
Torpedos sem direção
Luz entremeada de escuridão
Por enquanto...é assim...
‘’Deixe-me só...ainda não é meu fim’’.
*