Ainda não

 

 

...ainda não é meu fim !

 

Queda ali,

num canto qualquer

Esquecida...meio sem vida

sequer entende o por quê

 

Após tanto tempo...

De nada valer ?

Nada, nada importa...

agora não !

 

nem aquele silencio profundo

Que mata a performance

Que baila ao seu redor

Insistente...Vívida...Cálida !

 

Que nada !

Pede apenas ,

Aquele silencio tolerante...

Pede inércia !

 

É a metamorfose do apelo do nada

Uma pausa pra imortalizar

O que espia seu olhar

cegamente mumificado

 

Entediado

Em pesares empoleirado,

Em espinhos sangrentos

Incêndio sem faíscas

 

Tampouco fagulhas

Em incêndio gélido

que queima e congela

Instantaneamente

 

Quimicamente justificável

Enredo sem fim

Torpedos sem direção

Luz entremeada de escuridão

 

Por enquanto...é assim...

‘’Deixe-me só...ainda não é meu fim’’.

 

*

 

 

Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 12/11/2024
Código do texto: T8195080
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