ALMA DESMEDIDA
Alma desmedida, coração sem rédeas,
Onde o sentimento é um pássaro selvagem.
Onde a paixão é um furacão que sopra...
E o amor é um abismo sem fundo.
Minha alma é um rio que transborda,
Um oceano que não tem margens....
Uma chama que arde, que não se apaga.
Um fogo que consome, que não cessa.
Nesta tormenta, que deságua em choro.
Estou presa no meu próprio labirinto....
Essa tempestade, lava as minhas dores
Estou no meu único refúgio seguro.
Sou uma sombra escura do meu Eu;
A causar-me medo pelo caminho.
Eu sou a minha espada, a minha cruz.
Me despeço em cada verso que sangro.