A SOLIDÃO QUE ME ABATE
Na bruma da tarde que se estende,
Caminho só, onde a sombra se esconde
Silêncio profundo, um eco distante,
A solidão vem, como um peso constante.
As folhas caem, sussurrando segredos,
Lembranças de risos, de velhos enredos.
Cada passo é um fardo, um lamento,
A brisa carrega meu triste tormento.
Olhos que buscam um toque, um olhar,
Mas a rua é vazia, não há com quem falar.
As estrelas surgem, mas não acalmam minha dor
Brilham sozinhas, sem amor, sem calor.
E se a noite cai, e a esperança se esvai,
A solidão me abate, ainda assim, eu aceito.
Porque até na tristeza, um brilho se faz,
Um fio de luz, que à vida traz paz.
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
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