A SOLIDÃO QUE ME ABATE

 

 

Na bruma da tarde que se estende,

Caminho só, onde a sombra se esconde

Silêncio profundo, um eco distante,

A solidão vem, como um peso constante.

 

As folhas caem, sussurrando segredos,

Lembranças de risos, de velhos enredos.

Cada passo é um fardo, um lamento,

A brisa carrega meu triste tormento.

 

Olhos que buscam um toque, um olhar,

Mas a rua é vazia, não há com quem falar.

As estrelas surgem, mas não acalmam minha dor

Brilham sozinhas, sem amor, sem calor.

 

E se a noite cai, e a esperança se esvai,

A solidão me abate, ainda assim, eu aceito.

Porque até na tristeza, um brilho se faz,

Um fio de luz, que à vida traz paz.

 

Antonia Nery Vanti (Vyrena)

Direitos autorais reservados®

Imagem do Google

 

Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 21/10/2024
Reeditado em 21/10/2024
Código do texto: T8178510
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.