Fantasmas
Me banho ao sol, me prumo aos pingentes de estrelas. Há pós e procuras, mas a mim não cabe decidir: o que está escrito, está escrito. Que os escrivães se comportem. Não tenho nome, nem sobrenome. Tenho um número que me identifica como cidadão de pátria nenhuma, cuja bandeira já foi mascada pela guerra. No meu interior só quero agora a paz que nunca tive e a presença de qualquer fantasma que finja ser gente de pouca conversa... e que toque piano...