Apenas um Poeta Solitário!

Histórias ausentes que marcaram a alma

Usando a escrita no momento crucial

Usei as palavras no sentido coloquial.

Dando asas às minhas imaginações

Fui escrevendo para o mundo minha dor!

Mas não havia ouvintes…

Apenas um lápis e um bloco de papel.

Muitos papéis amassados no sentido contrário

Dava para ver o (grafite) se dissolvendo!

Umedecido em lágrimas de pranto

Várias vezes deixei de lado o choro.

Meu coração dilacerado, naufragado…

Olhos submersos em lágrimas

Todas com declarações de amor.

Virei a página em sentido contrário

Percebi que já tinha vivido no passado

Como um verdadeiro cavaleiro solitário!

Montado na minha poltrona

Nas mãos empunha um lápis grafite

Seguindo caminhos de linhas traçadas

Descrevia em poesia minha amada.

Outra vez virei a página, sentido contrário!

Reconstitui o rosto da minha princesa amada.

Logo voltei toda atenção do cavaleiro solitário

Seus cabelos esvoaçantes aos ventos

Tornavam mais bela seu semblante!

Mas não havia ouvintes

Apenas um poeta solitário.

Ernane Bernardo
Enviado por Ernane Bernardo em 08/10/2024
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