Sufocada

No labirinto da vida, a pressão aperta,

Cada respiração é um peso que se oferta.

As paredes se fecham, o ar se esgota,

E a mente, em tempestade, já não se comporta.

Os gritos internos ecoam em vão,

Um mar de pensamentos, uma prisão.

As vozes do medo sussurram sem parar,

E a vontade de gritar se perde no ar.

Sinto o coração pulsar como um tambor,

Um ritmo frenético, um clamor sem amor.

A luz do dia parece distante e fria,

E a sombra da angústia é minha companhia.

A rotina se torna uma corrente pesada,

O sorriso é uma máscara, a alma cansada.

Em meio à multidão, me sinto sozinha,

Sufocada pela vida que não me ensina.

Os sonhos se escondem em cantos esquecidos,

E as esperanças viram ecos perdidos.

E assim sigo em frente, com passos lentos,

Carregando esse fardo e os meus tormentos.

E no fundo da alma, uma tristeza profunda:

sufocada pela vida que nunca se funda.

alivsma
Enviado por alivsma em 08/10/2024
Código do texto: T8168558
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