Solitária na janela
Na bruma da manhã, ela observa,
cabelos ao vento, solitário encantamento,
os ecos de um mundo lá fora,
um desfile de histórias e promessas.
Olhos que atravessam a rua,
buscando mais do que o dia pode oferecer,
sonhos suspensos entre as cortinas,
como pássaros que hesitam em voar.
Ela é a guardiã das lembranças,
um espelho da vida em suas nuances,
cada sombra na parede um retrato,
cada luz que dança, uma esperança.
Na janela, o tempo é um aliado,
pinta a pele com marcas de história,
mas sua essência, como a brisa suave,
permanece indomável, como a glória.
Sussurros do passado a embalam,
mas o futuro é uma tela em branco,
cada novo dia, uma nova pincelada,
ela é a artista de sua própria vida.
Assim, permanece, entre o real e o sonho,
misteriosa, como a noite, mas também como o dia,
a mulher na janela, um poema em movimento,
tecendo o invisível com fios de poesia que existem apenas um sua cabeça.
Texto produzido pela INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)