O espelho
Ao caminhar à margem de um rio, notei o reflexo.
Olha só para a imagem, questionei aquele olhar questionador.
Era eu...
Era eu...
Em alguns instantes, aquela imagem trêmula, sumiu.
Como o pôr do sol, desapareceu aos poucos.
Assustado, corri em direção contrária, tentando encontrar "ele" outra vez.
Triste, cansado, e sem esperança, voltei ao caminho normal. Já era noite e fazia frio.
Na metade da madrugada, ouvindo os grilos, o medo desejava tocar-me... Não o deixei entrar.
Ao apontar no céu, o sol sorriu.
E como um passe de mágica, senti aquele toque frio em meus pés. A água daquele rio voltara a mostrar aquele ser que acreditei ter se perdido.
A desesperança havia se tornado alegria e o desespero só me levou a ficar mais cansado.
Relaxe...
Chanceler crivo