É silêncio, mas na solidão

Ouço o meu coração batendo

No ritmo da música do cazuza,

Que só toca em minha mente.

É estranho solidão a dois,

É estranho solidão.

É estranho...

Outra música toca então.

Não à televisão,

Para quê querer consolo, apenas

Mais uma forma de estar se sozinho.

Melhor que não há vinho...

Beber é outra forma de abafar o sentimento.

Sou jovem! Será?

Nesse momento sinto que o tempo passa e eu o perco.

Perdendo tempo sozinho, ou apenas perdendo.

A perda traz luto, solidão...

Como um ciclo, circo, curto circuito

Cúmplice infiel e frio, ausente.

Nessa noite que não voltará;

Vejo o tempo que não voltará;

Perco o que deixei de ganhar;

O que perco?

Contenho, e me contento com pouco.

Nos outros dias é fácil, nos outros...

Mas hoje o fardo é fato, árduo e doloroso.

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 31/08/2024
Código do texto: T8141484
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.