Fúnebre, o errante estranho e solitário.
Ele caminhou pelos cemitérios, durante as madrugadas,
sem medo algum, perambulou em nossa última morada!
Se embriagando de vinho, e com o violão ao seu lado...
canções foram criadas, em um recanto mais que inusitado!
Os seres da noite lhe faziam funesta companhia...
corujas, gatos, mochos, e até mesmo as sorrateiras lagartixas.
O silêncio dos túmulos adormecidos pairavam pelo belo luar...
poesia e romantismo, em um tétrico, mórbido e lúgubre lugar.
O tempo passou, e ele mudou...
e dos cemitérios, ele se destronou.
Parou de frequentar, isolou tal cidadela,
talvez um dia sabendo que estarás eternamente nela!
Ainda assim, ele escreve suas sagas... histórias e estórias...
tudo explicitamente baseado em fatos reais, ficção e saudades!
Este pequeno poema és um exemplo de sua imaginação...
talvez ele apenas sinta saudades deste tipo de peregrinação!!!
Considerado um homem maluco, estranho e bizarro por muitos,
evitando multidões e as aglomerações estressantes deste mundo!
Sua expressão fisionômica de necrotério lhe afastam da sociedade,
mas muitos ele salvou, o renegado enlutado, de coração vazio, mas sem maldade!!!
E atualmente... ele só espera a sua hora de morrer!
Descansar... melhor dizendo!!! O destino de todo ser!!!
Ele não quer velório, nem lágrimas, nada de procrastinar...
enterre logo, e vão todos embora, suas vidas devem continuar...!!!