Fúnebre, o errante estranho e solitário.

Ele caminhou pelos cemitérios, durante as madrugadas,

sem medo algum, perambulou em nossa última morada!

Se embriagando de vinho, e com o violão ao seu lado...

canções foram criadas, em um recanto mais que inusitado!

Os seres da noite lhe faziam funesta companhia...

corujas, gatos, mochos, e até mesmo as sorrateiras lagartixas.

O silêncio dos túmulos adormecidos pairavam pelo belo luar...

poesia e romantismo, em um tétrico, mórbido e lúgubre lugar.

O tempo passou, e ele mudou...

e dos cemitérios, ele se destronou.

Parou de frequentar, isolou tal cidadela,

talvez um dia sabendo que estarás eternamente nela!

Ainda assim, ele escreve suas sagas... histórias e estórias...

tudo explicitamente baseado em fatos reais, ficção e saudades!

Este pequeno poema és um exemplo de sua imaginação...

talvez ele apenas sinta saudades deste tipo de peregrinação!!!

Considerado um homem maluco, estranho e bizarro por muitos,

evitando multidões e as aglomerações estressantes deste mundo!

Sua expressão fisionômica de necrotério lhe afastam da sociedade,

mas muitos ele salvou, o renegado enlutado, de coração vazio, mas sem maldade!!!

E atualmente... ele só espera a sua hora de morrer!

Descansar... melhor dizendo!!! O destino de todo ser!!!

Ele não quer velório, nem lágrimas, nada de procrastinar...

enterre logo, e vão todos embora, suas vidas devem continuar...!!!

Clynty Stryder Souza
Enviado por Clynty Stryder Souza em 23/08/2024
Reeditado em 23/08/2024
Código do texto: T8135346
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.