Consigo: consegue?

Na solitude a gente testa

Quanto de paz interior

Exista (sem grilo cantador).

Fazer silêncio, eis o que resta.

Porém que voz há emergir

No silêncio em sua morada,

Um desafio senão cilada

A se encarar, ou então fugir?!

Fugir ao encontro trivial

Dos que se ocultam dialogando

Quais dependentes se afirmando

Ao palco em cena teatral.

Cadê a herança em si divina

Do ser autossuficiente,

A solitude, não temente,

Sem solidão, braço à vacina?

Seraphim
Enviado por Seraphim em 27/07/2024
Código do texto: T8116200
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