Consigo: consegue?
Na solitude a gente testa
Quanto de paz interior
Exista (sem grilo cantador).
Fazer silêncio, eis o que resta.
Porém que voz há emergir
No silêncio em sua morada,
Um desafio senão cilada
A se encarar, ou então fugir?!
Fugir ao encontro trivial
Dos que se ocultam dialogando
Quais dependentes se afirmando
Ao palco em cena teatral.
Cadê a herança em si divina
Do ser autossuficiente,
A solitude, não temente,
Sem solidão, braço à vacina?