Eterna Despedida
No meu berço, o suor de meu rosto
Um vinho para brindar o desgosto
Minha alma sem ti, caminha sozinha
Nas estrelas do teu coração ela habita.
É noite, a solidão invade meus pensamentos
Apenas comigo está o assobiar do vento
Vivo como uma criatura opaca
Vagando no escuro da madrugada.
Fico a olhar da janela a Lua passar
Peço as estrelas para nunca apagar
A esperança de um paraíso que nunca vou entrar.