CASARÃO VELHO

No casarão velho e vazio, a solidão reside,

Entre paredes antigas, memórias perdidas.

O eco dos passos ecoa pelo salão,

Enquanto o tempo tece sua cruel canção.

Os móveis desgastados, testemunhas do tempo,

Guardam segredos antigos, em cada recanto.

Janelas embaçadas, olham para além,

Contemplando a solidão que jamais tem fim.

Nas paredes, retratos desbotados pelo tempo,

Rostos desconhecidos, histórias sem lamento.

A solidão permeia cada cômodo vazio,

Lembranças de um passado que já se desfaz.

O casarão velho, um refúgio de nostalgia,

Onde a solidão encontra sua melancolia.

Nas entrelinhas das lembranças esquecidas,

A solidão se enraíza, sem despedidas.

Mas mesmo no abandono, há beleza a se encontrar,

Pois a solidão no casarão velho é um poema a declamar.

Nas entrelinhas das palavras solitárias,

A solidão revela suas histórias extraordinárias.