SARÇA... ARDENTE

A solidão amarga, feito fel

O medo é o ácido que corrói

o limão; e a agonia tem sabor

de sangue, tendo como podridão

o desespero.

O amor é um favo de mel e

a saudade tem… aroma de rosa.

O tempo, passa como um perfume,

e a esperança se assemelha

ao arco-íris… plena de cores.

Escolha sua cor predileta.

Já a humilhação é a palmatória

do mundo. e o ciúmes… a nódoa

que envaidece o homem, tornando-o

gélido e desdenhoso como a morte.

A paixão é um menu completo,

prato cheio de luxúrias, banhada

ao vinho, deixando assim o deus

Dionísio vaidoso.

Desejoso do fogo ardil que

esmerila a argúria do riso.

A lágrima é vil e o abandono

é genético. Tudo fenece… aborrece

a alma descolorida pelo dissabor

da inexistência do eu sôfrego.

Por isso o choro é constante,

segundo o poeta, esse nina o espírito

insolente. Contrito e aflito.

Abatido.

Tire o chinelo por favor... sois templo.

Eugênio Costa Mimoso.

31.12.20

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 02/07/2024
Código do texto: T8098571
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