Um pássaro chamado solidão.

Seguindo a estrada do silêncio,

A caminho do bosque do esquecimento,

À beira do lago da memória,

Que tem águas claras e profundas.

Dizem que lá, bem no final da vida

Se encontra um pássaro chamado solidão.

E que seu cantar é de partir um coração.

Quem se perde no bosque nunca o escuta,

Mas quem mergulhar no lago

Terá sempre sua companhia.

Há quem o tema;

Há quem o abrace;

Não há quem lhe escape.