SOB O LUAR DA SAUDADE

Sob o luar da saudade, vagueio sem rumo,

Nas vielas do passado, onde o tempo se esfuma.

Te vejo, não com os olhos, mas com a alma,

Nesse eterno reencontro, onde a memória se acalma.

As estrelas sussurram segredos antigos,

E o vento traz ecos de risos e abrigos.

Te vejo, como um sonho que se desenha,

Na tela da mente, em tons de nostalgia e lenha.

Os suspiros da noite tecem versos invisíveis,

Como fios de prata que entrelaçam impossíveis.

Te vejo, nas entrelinhas do silêncio,

Onde a ausência se torna presença, num doce ofício.

E assim, sob o luar da saudade, dançamos,

Nossas almas entrelaçadas, como ramos.

Te vejo, além do tempo, além da distância,

Nesse poema etéreo, onde a lembrança é fragrância.

Nuno da silva pereira
Enviado por Nuno da silva pereira em 24/06/2024
Código do texto: T8092650
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