O Punhal Oculto

Engolir outra boca de química

Outra bomba espessa de plástico

Adulterando o convencimento

Conhecendo os dilemas aos enforcá-los

Tanto que se fala em botox ou enigmas

São sentenças irrefutáveis: Uma beleza que te come

Estão fadados ao tempo, ele se encarregará

De constranger e e delimitar frações da idade

Encantamentos ancestrais afinando o sangue

O ranger de dentes mais alto que buzinas

Desagua a pressa de um alívio para a rotina

A performance e o teatro está ao alcance de todos

Mergulhado nas entranhas

Os desejos bustos de sal e açúcar

Formigas a espreita de um cemitério

Sentidos agudos em seu remorso

Traições não são todo um crime

Elas vêm vindo de antes

Ressoando, no esquecimento

Na ausência do afeto, no tato áspero

Canta um rio de sinapses

Tenciona punhos em riste

A deriva um Narciso sem espelho

Posto em um quarto sem janelas

Me triunfa amante

O velho mundo suspenso

Contradizendo suas preciosas noivas

Declínios aos seus inquéritos absolutos

Jazia confissões em teu paladar

Garimpando nomes constantemente sublimados

Coisificando rezas esquecidas por flores abissais

E o tal zinco denota o amor próprio em estímulo

Pierrot Ruivo
Enviado por Pierrot Ruivo em 08/06/2024
Código do texto: T8081473
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