Somos estranhos
Somos estranhos
Quando nos isolamos em nossos pensamentos
E nos calamos, nos ressentimos, deixando de expressar nossos sentimentos.
Somos estranhos
Quando deixamos que nossos olhares se percam
E permitimos que a inércia, ocupe o lugar de nossas reações.
Quando nossas mãos não se buscam
E não dividimos nosso frio e nosso calor.
Somos estranhos
Nas horas de sorrisos apagados, em dias sem histórias a contar,
Em noites insones e manhãs vazias.
Em tardes de céu cinzento, na solidão de um banco de jardim.