Será que conseguirei esquecer?
Será que conseguirei esquecer?
Apesar de saber que a vida segue
Num rumo onde o horizonte é incerto
E o presente decerto não me dá opção.
Será que conseguirei controlar essa angustia
De cartas marcadas, de dias em solidão?
Onde as noites me abraçam na secura deste mês
Frio e seco, mês de agosto?
Sim! eu sou forte. Um animal ferido
Que não se rende mesmos nas crises,
Mesmo quando não há mais condições na batalha.
Sim! Vai doer mas vai passar,
Sim! A esperança virá.
Sim! sempre encontrei forças para seguir.