O Eu
O envelope foi rasgado.
Dentro, não haviam cartas e muito menos remete certo.
Somente rabiscos feitos de dentro para fora.
Letras ilegíveis, farelos de pão, contendo papel e um selo antigo.
Agora, eu tento decifrar o que dizia lá dentro...
Ha todo instante, grito por socorro.
A ajuda não vêm e eu me sinto deveras angustiado.
Enfim, encontro um ponta de lápis.
Aquilo não significaria nada .
A mensagem era imprecisa.
A rota traçada foi escolhida de forma obsoleta.
E eu... Eu estou tentando não deixar-lhes tão apreensivos.
Dentro do envelope, deixa-los-ei uma despedida.
Talvez eu seja o problema disso tudo.
Talvez eu não esteja pronto.
Ou simplesmente, eu talvez, seja o que faltou em mim por muito tempo.
Chanceler crivo