Solidão
Na vastidão da noite, a solidão vagueia,
Um eco silencioso que nos acompanha,
Nas ruas vazias, nas sombras que dançam,
Em um mundo de ausência, ela se incendeia.
Nos cantos sombrios da alma, ela reside,
Uma companheira silente, sem voz,
Nos momentos de silêncio, ela se faz voz,
Um eco solitário que não se divide.
Mas na solidão, há também um eco de paz,
Um espaço para reflexão, um convite à introspecção,
Onde o eu encontra seu santuário, sua conexão,
Com a essência mais profunda que nunca desfaz.
Na solidão, encontramos a nossa verdade,
Desnudando as máscaras, revelando a alma,
Em um abraço íntimo com a calma,
Descobrimos a beleza de sermos na plenitude.