Alpendre de Solidão
Falando de sexta, sábado e... e...
O dia terminou assim: com um olhar triste, pensativo, contemplativo e silencioso para os traços riscados do entardecer. A mente divagava que a vida tem dessas coisas estranhas: "o lugar de onde sou, nunca fui. E antes de ir, já voltei de onde nunca estive..." pensava. "É a dialética da vida", meditava. Por isso, abriram-se as janelas do peito prevendo a longa e insone noite. Chamuscou árida a lágrima na face e... sobraram saudades do que não houve neste alpendre de solidão...