Repulsa ao verme que sou

Sinto a tua aversão

O que é um mísero poeta que só ama

Além de brumas a decompor-se na serração?

Me odeie

Teu ódio tão justificável

Queime meus versos naturalmente inflamável

Prometo que taus poesias não mais a chateie

Me jogue a terra

Sepulte meu corpo

E que os vermes que me acompanham

Apiedem-se de um existência que só erra

De um fútil poeta pretensioso

Cristian
Enviado por Cristian em 17/02/2024
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