NA SOLIDÃO DA MINHA ALMA

Em meu quarto, a penumbra me acolhe,

Enquanto o silêncio ecoa em minha alma.

Um vazio profundo me acompanha,

E a solidão me faz refém da calma.

Os livros, antes amigos fiéis,

Agora são apenas objetos sem vida.

A música, outrora fonte de paz,

Apenas aumenta a angústia sentida.

As lembranças do passado me assombram,

Fantasmas de um tempo que já se foi.

Os sonhos do futuro se esvaem,

E a esperança se torna um mero ruído.

Na solidão da minha alma,

Me encontro perdido em um mar de dúvidas.

Busco por um porto seguro,

Mas a tempestade me mantém à deriva.

A solidão me corrói por dentro,

Como um verme que devora a minha paz.

É um peso sobre meus ombros,

Que me impede de seguir em frente.

Mas mesmo na escuridão mais profunda,

Ainda existe uma pequena chama acesa.

É a chama da esperança,

Que me faz acreditar em dias melhores.

Sei que a solidão não é eterna,

E que um dia encontrarei a luz.

Até lá, me agarro à fé,

E sigo em frente, mesmo que seja a passos lentos.

Na solidão da minha alma,

Encontro a força para me reerguer.

Pois sei que sou capaz de superar,

E que a felicidade ainda me espera.