“EMBROLHOS DA VIDA”.
É dessa vida...
Gravar-se enfim no coração,
Embora tenha plenamente, que sentir a solidão,
Que nos açoita, com um ar de crueldade!
Sei que não é fácil...
Esquecer assim o que passou,
Ninguém intenta, esquecer de vez todo dissabor,
E que retorna, em meio as adversidades!
Assim estaciono...
Na curva de uma encruzilhada,
Que me desandou nessa vida de tragédia instigada,
Pelos entraves que distorceu a minha paz!
Difícil entender...
Como essa paz que vigorava,
Dissipar-se qual fumaça, que aos ares me lançava,
A tal pontos, de não se pode vê-lo mais!
A ninguém culpo...
Por tão incomum desastre,
Igual a esse que houve, acontecem em toda parte,
É tão comum, a corações deslumbrados!
Seres se arriscam...
Em impetuosas aventuras,
Que inocentemente, nos entre-te em desventuras,
Deixando o nosso ser confuso e aliciado!
AS Dificuldades...
Permearam-me o coração,
E realmente, nos infestam ao adentrar uma paixão,
Cegando-nos o entendimento e a lucidez!
É bem assim...
Que advém as derrocadas,
Nos deslizes, oscilamos nos quilômetros da estrada,
Que nos constrangem, a vencer a timidez!
Foi fatalidade...
Alguns são que jugam ser,
São elas que nos enfermam, até mesmo sem querer,
Deixando corpo e alma juntos, doloridos!
Morto de tédio...
Penam tantos nessa vida,
Fardos vindo ao coração, por afeição não restituída,
Que desse ao coração e sobe aos ouvidos!
Por isso estou...
Envolvido nas lembranças,
Que se mentem em mim, levado por desconfianças,
Pois aprisionam-nos, em triste ambiente!
Tornaram-me réu...
De um crime nunca praticado,
Sem merecer tal pena, sente-se o amor ser crucificado,
Enfim somos condenados, por agir corretamente!
Cbpoesias
28/01/2024.