Alma vigilante

Sou ave cantante

Num galho pousada…

Ou em voo rasante…

Atenta e ousada.

Às vezes distante

Observo a campina…

Vou mais adiante

Cumprir minha sina…

Destino inconstante

remanso sombrio

Me põe vigilante

À beira do rio…

Se fico molhada

Na bruma tão fina

Minha alma lavada

Não se amofina…

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 16/12/2023
Código do texto: T7955505
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