Alma vigilante
Sou ave cantante
Num galho pousada…
Ou em voo rasante…
Atenta e ousada.
Às vezes distante
Observo a campina…
Vou mais adiante
Cumprir minha sina…
Destino inconstante
remanso sombrio
Me põe vigilante
À beira do rio…
Se fico molhada
Na bruma tão fina
Minha alma lavada
Não se amofina…
Adriribeiro/@adri.poesias