CASA DE ANDARILHO
CASA DE ANDARILHO
Não tenho Casa,
apenas o céu como telhado e a lua como lâmpada,
para iluminar meus sonhos nos divãs das praças na cidade escura.
O banco da praça,
e o divã dos solitários.
O SÓTÃO
Vamos reprogramar , minha Lasiva dor.
Aos tumores velhos mais secretos.
Todss as vozes sabemos. Sóis q morrem ou renascem,
mas quanto breve correm de encontro a lua.
Perco a noite e comemos nús à mesa.
Fabricamos outros e depois outros gritos sem fim.
Então a harmonia bebemos seu mal.
Campos a perder de vista, confunde se e nenhum passo vejo.
será que o sótão guarda nossas poeira?
CULTO INSANO
Perguntas. "Estas de Pésames de beijos"?
Ateus.
basta lhes meu pés e quantos são os demais?
Quantos grãos de areia basta para pisares?
Círenes ligadas, láser fértil sobre o câncer na pele.
Entre o templo e a enfermaria ardente
e debates vestindo o sacro manto negro diante do túmulo.
Quantas estrelas dançam e testemunham furtivas os transtornos reinantes?
Basta.
O Culto insano de desmaios furiosos das putas que nem as más línguas pôr quebranto fazem rezar.