"Quem abaixo de Deus tem o direito de me julgar"
Me estresso fácil, sou egoísta, bipolar e ciumento,
Mas quem, abaixo de Deus, tem o direito de me julgar sem consentimento?
Esses traços são meus, fazem parte do meu momento,
Sou humano, com falhas, em constante movimento.
Cada emoção, um fio na tapeçaria da minha essência,
Não sou perfeito, nem busco a aceitação em carência.
Na dualidade, encontro a minha própria coerência,
Aceito-me como sou, sem máscaras ou aparência.
Às vezes, a raiva aflora, o egoísmo vem à tona,
A bipolaridade dança com meu ser, numa melodia insana.
O ciúme é um espinho que às vezes me entona,
Mas no espelho da autenticidade, vejo a minha alma humana.
Não peço desculpas por ser quem sou, com minhas nuances,
Na jornada da vida, são meus traços, minhas influências.
Quem sou, além de Deus, tem o direito de fazer sentenças?
Nesse universo complexo, sou apenas mais uma existência.
Bipolar Poeta