FRAGILIDADES

FRAGILIDADES

Ao ser tomado pelo vasto vazio

Da ansiedade que tudo deforma

Esforço e acolho meus tremores

E sigo à direção de me pertencer

Conhece as minhas fragilidades

Mesmo sem qualquer raio de luz

Nem tudo é triste como se supõe

Lá, um lar e caminhos sem medo

Falo comigo, os ecos respondem

E conversamos sobre a resiliência

Que ela mesma sente seus fardos

E como eu, todos estão cansados

Não resistir é também o salvar a si

Abraçar o inominável e achar a paz

A ponte de volta ao que faz sentido

Quanta clareza há nas trivialidades

Victor Cunha

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 07/10/2023
Código do texto: T7903314
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