FRAGILIDADES
FRAGILIDADES
Ao ser tomado pelo vasto vazio
Da ansiedade que tudo deforma
Esforço e acolho meus tremores
E sigo à direção de me pertencer
Conhece as minhas fragilidades
Mesmo sem qualquer raio de luz
Nem tudo é triste como se supõe
Lá, um lar e caminhos sem medo
Falo comigo, os ecos respondem
E conversamos sobre a resiliência
Que ela mesma sente seus fardos
E como eu, todos estão cansados
Não resistir é também o salvar a si
Abraçar o inominável e achar a paz
A ponte de volta ao que faz sentido
Quanta clareza há nas trivialidades
Victor Cunha