PORTO

Na solidão, o silêncio.

Na dor, a carne

Nas sombras, o eu

Onde quem chama já morreu

Ou pede para nascer.

As estrelas no céu a roçar noite a detro

Iluminam o caminho a guiar-me

A lua amarela e solitária no alto do nada

Sugere segredos do vento que passa

Nas páginas vazias do livro da vida

Escrevo versos tristes

Sem rimas

i-na-ca-ba-dos

E a esperança se faz, a solidão revela

Que um novo amanhecer trará se não luz, amor

E a dor será apenas histórias de um passado

Guardado em um quarto escuro de uma alma qualquer.

DG LEONEL
Enviado por DG LEONEL em 23/09/2023
Reeditado em 28/04/2024
Código do texto: T7892553
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