Nada mais...
Não importa
o sofrimento que tortura
Não importa
que o céu
é infinito de amargura...
Quero apenas
ficar em paz
sozinho
a colher
os espinhos
das flores murchas
do meu caminho...
Não importa...
Nada importa nesta vida
agora que o sonho acabou
e apenas é ilusão perdida...
Antes
entre sonhos e acalantos
havia a ternura do amor
Agora
que nada mais resta
pouco importa
a solidão
a dor
pouco importa
tudo...
e nada mais...
Ipuã, 29/05/1968
Não importa
o sofrimento que tortura
Não importa
que o céu
é infinito de amargura...
Quero apenas
ficar em paz
sozinho
a colher
os espinhos
das flores murchas
do meu caminho...
Não importa...
Nada importa nesta vida
agora que o sonho acabou
e apenas é ilusão perdida...
Antes
entre sonhos e acalantos
havia a ternura do amor
Agora
que nada mais resta
pouco importa
a solidão
a dor
pouco importa
tudo...
e nada mais...
Ipuã, 29/05/1968