O JUIZ E PROST
O homem come o pedaço do silencio,
Olha o vazio,
Olha o sonho com suas enfunes
Que Gemem aos cacos.
Seus gritos na noite procuram
gotas do sêmem com gosto
de canela á chantili.
Os postes escoram tres meninas
todas gritam de prazer, que cozo
em seus nervos tortos,
gritos torcidos
moscas nas veias,
Tudo vai.
Céu,
fogo em pedra.
Sol que chora
Pela manhã,
também choro.
Casinhas de vila,
A ilha como coração, cercadas e banhadas por águas temperadas,
Ou amargas?
Lá fora o vento empurra a porta,
A luz bate na parede, e minha sombra dorme no canto.
Há uma janela aberta,
Que sustem os tijolos e os tijolos meus pés descansam.
Crianças vão correndo pelo campo, e um escorpião me sorrir.
O chapéu branco na parede pede o respeito,
esse dia será dolorido, como os dias da virgem.
Um prego pode gangrenar m” vida,
E um homem de carne virar plástico.
Meu Deus e agora,
revivo o juramento que fiz perante o juiz?
Ela sempre me faz pedir desculpas nas trilhas da floresta ruiva.
CERRA ELÉTRICA
A LEVEZA...
da luz...
Irmã das matas,
braços de lenhador
cresce as trevas que cobre
a cor da Amazônia
HOMEM DE AÇO...
QUE faz mau contato
entre o ser e o mato,
homem de cobre,
saturno em suas vielas.
A GAIA IMORAL
As galhas da aroeira
Grita do médio Xingu;
-- Meninos não sejam
futuros mendigos do ar!
NOSSAS BOCAS
Minha boca
sua boca
Tão pouca .
Minha boca
De tantas outras bocas
Foi com sua boca
E já não pode mais respirar.
VASOS DO MAR
O vento saiu cantando
Uma cantiga pro mar.
Grita entre as brumas
Que o homem vem
Para tanta água
Se seus vasos viraram braço de mar
Mais um menino que morreu,
apelos.
Senhores que no sena fugiram
fomos de novo ao porão,
Para quem sabe escrevermos cartas para...
Traça que coroe meu mundo,
meu blefe,
Razão que te implora
de estar desnuda
para mim tão só.
Es humana,
Talvez Desalmada mundana.
Nas cartas rosas
Em algum lugar
Caminhas ereta,
eu erecto vou quase cego
Ao encontro de um
Gemem seus cactos verdes
naqueles braços enfraquecidos
a flor da pele,
ossos e veia
que cozo.
Sobre um caixão
Cantigas e rezas,
Por quem não se faz
Mais que dormir e dormir.
Pó que gera ópio,
Um manto de ouro
Sobre o corpo nu,
Humilis di corpus Algust.