VAIS DEIXAR-ME
Quando estás a me olhar assim.,
Sinto um frio percorrer meu corpo
Submissa ao teu parecer ideológico
Espero, consciente de ti.
No arauto de um suspiro um sopro
Que devolvas você pra mim.
Recolho a não ouvir ninguém,
Por saber que não existe mais caminho,
Se tenho que pecorre-lo,
Não insulte-me mais com carinhos...
Deste azul do mar confuso
Estou eu no agora a perguntar
Será que nasci pra ser só,
Ou conhecerei o que é amar.
Falo alto pra que haja alguém
Ouvindo o meu lamentar
Saberás que um dia pensei,
Que seria feliz
Por com você estar.
Roubaram minha alegria,
A vida que maestria
Rege o concerto cruel...
Dá-me eu a ser só...
E falo só...
Se não posso amar sem sofrer
Que eu sofra calada então;
- sem Ter você.
Mas, dói, aperta o peito
O quanto comigo minto
Em pensar que não sentirei tua falta
Teus carinhos, teus mimos.
Aproxima-se a solidão...
Como flecha bem certeira,
Procurarei não sentir tanto
Por ser a última, derradeira.
E o amor existe,
Sempre vai existir,
Emergindo sob as nuvens
Do meu ego a colorir.