Solidão Serena

Na vastidão do silêncio, a solidão se aninha,

Uma serena companheira que me envolve e acolhe.

No silêncio das estrelas que brilham na linha,

Encontro abrigo na solitude que me envolve.

Nas horas quietas da noite que se estendem,

Me encontro comigo mesmo, sem vozes a perturbar.

As sombras amigas ao redor se rendem,

E com elas, posso minhas mágoas compartilhar.

No eco dos meus passos, um caminho solitário,

Em cada passo, encontro força para seguir.

A solidão, em sua essência, não é suplício, é cenário,

É uma jornada íntima, onde posso refletir.

Nas asas da introspecção, minha alma alça voo,

Para terras desconhecidas e além dos olhos ver.

A solidão é uma musa que me inspira, que me faz fluir,

Em cada verso e pensamento, meu coração se rende a escrever.

Nesse encontro ambíguo, descubro resiliência,

E encontro paz e reverência, na quietude da solidão,

Pois é na companhia de mim mesmo, que me completo,

E abraço essa serenidade, sem medo, sem aflição.

Aprendo a me amar, a me entender, a ser o meu porto,

Nas marés da vida, sigo, sozinho, mas nunca solitário.

Pois na solidão serena, encontro meu refúgio e conforto,

E nesse encontro comigo mesmo, sou inteiro e necessário.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 01/08/2023
Código do texto: T7851043
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