Solidão Serena
Na vastidão do silêncio, a solidão se aninha,
Uma serena companheira que me envolve e acolhe.
No silêncio das estrelas que brilham na linha,
Encontro abrigo na solitude que me envolve.
Nas horas quietas da noite que se estendem,
Me encontro comigo mesmo, sem vozes a perturbar.
As sombras amigas ao redor se rendem,
E com elas, posso minhas mágoas compartilhar.
No eco dos meus passos, um caminho solitário,
Em cada passo, encontro força para seguir.
A solidão, em sua essência, não é suplício, é cenário,
É uma jornada íntima, onde posso refletir.
Nas asas da introspecção, minha alma alça voo,
Para terras desconhecidas e além dos olhos ver.
A solidão é uma musa que me inspira, que me faz fluir,
Em cada verso e pensamento, meu coração se rende a escrever.
Nesse encontro ambíguo, descubro resiliência,
E encontro paz e reverência, na quietude da solidão,
Pois é na companhia de mim mesmo, que me completo,
E abraço essa serenidade, sem medo, sem aflição.
Aprendo a me amar, a me entender, a ser o meu porto,
Nas marés da vida, sigo, sozinho, mas nunca solitário.
Pois na solidão serena, encontro meu refúgio e conforto,
E nesse encontro comigo mesmo, sou inteiro e necessário.