No silêncio.
No silêncio do quarto vazio,
A solidão invade a alma minha,
Não há mais sorrisos, nem abraços,
Resta apenas o vazio que me castiga e afaga.
Das lembranças, a saudade fugiu,
Como pássaro livre no horizonte,
Na ausência de sonhos e afetos,
A solidão se encarrega de ser ponte.
Nas paredes, ecoam os suspiros,
De um coração solitário e triste,
O amor se desfez em mil pedaços,
E o vazio se tornou o meu único guia, existe.
As memórias se perderam no tempo,
E o sorriso morreu em meus lábios,
Não há mais risos, nem gratidão,
E a solidão é meu único acalanto, único traço.
Porém na escuridão da noite fria,
A esperança sussurra lá no fundo,
Que um dia, essa solidão vai embora,
E o vazio será meu passado profundo...