Poço de Amargura

Quem quero ser

Ser não posso

Estou presa num poço

De amargura.

Mas que loucura

Sou quem eu quero

E na verdade o que espero

É ser como queiram.

Onde me encaixo

Qual direção

Encima ou embaixo

Quanto ao meu coração?

Os nervos me beiram

O nó na garganta

Me queiram ou não queiram

Eu sou eu que vos canta.

Lagrimas vertem

De meus olhos nesses últimos versos

Como humanos tão diversos,

E em ignorância convertem.

Lagrimas me vertem

De minha vida, toda

Enquanto uns se divertem

Eu recomeço a roda.

Docke Lima
Enviado por Docke Lima em 15/07/2023
Código do texto: T7837802
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.