Poço de Amargura
Quem quero ser
Ser não posso
Estou presa num poço
De amargura.
Mas que loucura
Sou quem eu quero
E na verdade o que espero
É ser como queiram.
Onde me encaixo
Qual direção
Encima ou embaixo
Quanto ao meu coração?
Os nervos me beiram
O nó na garganta
Me queiram ou não queiram
Eu sou eu que vos canta.
Lagrimas vertem
De meus olhos nesses últimos versos
Como humanos tão diversos,
E em ignorância convertem.
Lagrimas me vertem
De minha vida, toda
Enquanto uns se divertem
Eu recomeço a roda.