Cala se a voz

Cala se a voz.

Cala se a voz, dos violinos,

Algozes, com sua violência,

Silencia o choro, que escorrem,

Entre os dedos da noite.

Numa esfera cheia de solidão.

Cala- se a lua, todo ponderada,

Inclinada, para os sonhos,

Que descem em constelação,

Sobre o céu da minha alma!

O céu da minha alma,

É um jardim, iluminado,

Pelos olhos de Miguel são arcanjo,

Que vive, em vigília, noite e dia.

Quando o sono profundo da morte

Vem, cala se a voz presa dentro da alma!

Rosy Neves.

Rosy Nevess
Enviado por Rosy Nevess em 08/07/2023
Código do texto: T7832305
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