Eu e a solidão
A tarde vislumbro
Os últimos clarões do sol
E que vai se pondo no horizonte
Em um instante chega a noite
A noite se entrega ao clarão da lua
O céu cheio de estrelas.
Eu já não sei muito bem onde esqueci meus sonhos.
Folheio e procuro no álbum de fotografias
Aqueles poucos amores felizes que tive um dia
e que tão rápido chegaram no tempo logo se perderam.
E na cozinha, o suave aroma
de um café passado na hora.
Feito no fogão a lenha.
Eu agora debruçado à janela.
Ouço o som de uma viola.
Era eu e a minha solidão.